A missão estava no fim. As mensagens
que interceptamos não deviam ter interesse nenhum.
Chegou a boa notícia: regressar na
próxima barcaça até Stº António do Zaire e aí esperar-mos pela
Corveta da Marinha que nos traria para Luanda.
Precisava-mos de comprar produtos
básicos de higiene, correspondência, cortar o cabelo etc. Mas como? Se estávamos sem um centavo. Valeu-nos um companheiro de “caserna”
cujo nome não recordo que, condoído com a nossa situação se
prontificou a emprestar-nos algum dinheiro.
Rádios desligados, tratamos da nossa
imagem. Deu inclusive para tomar-mos uns óptimos banhos na piscina
que, situada bem junto à ponte que dividia Noqui de Matadi recebia
utentes dos dois lados.
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