terça-feira, 31 de março de 2009
segunda-feira, 30 de março de 2009
domingo, 29 de março de 2009
sábado, 28 de março de 2009
sexta-feira, 27 de março de 2009
ESCULTURA NATURAL
quinta-feira, 26 de março de 2009
ENTARDECER NA FOZ DO RIO DOURO
Fúrias e abalos da sorte
O rio meandreia, dá-se a meneios de mesura na borda da cidade, como aqueles animais que tem dias que são prazenteiros e se prestam à companhia e reclamam afagos. Parece querer sempre pacífico desaguar na foz onde o mar o recebe, bendiz e absorve. Mas em explosivos invernos que torcem árvores, destelham casas deslocam terras e derrubam muros e pontes, eis que o rio ruge e corre, com a fúria duma força que desembesta e tudo leva de fiada e as águas afirmam-se, afastam ondas, arredam mares bravios, e vão desaguar a S. João da Luz, Biscaia e nessas pedras e plagas depositam os corpos sacrificados.
Pacato rio do comércio, tanta vez toado de sangue e arrepiado de desastres e naufrágios, cruzado de gritos, rugidos e súplicas, coalhado de destroços e de morte. Não me desminta do lado sul ao alto do monte da Virgem, com a sua aparente paz, protectora e durável. Que bem o recordo negro de lumes, defendido por taludes e madeiros escuros, crivado de espingardas e baionetas, ponteado das bocas dos canhões, algodoado de fumos de pólvora que o brasido da metralha vinha resolver, estremecidos ao som dos disparos. Quando estará tão distante e remota a memória destes transes para podermos, enfim, confiar na inocência das coisas?
Mário de Carvalho in 21 RETRATOS DO PORTO PARA O SÉCULO XXI
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quarta-feira, 25 de março de 2009
terça-feira, 24 de março de 2009
A MAGIA DA ULTIMA LUZ
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CALDAS DA RAINHA - CAPITAL DA FOTOGRAFIA - 3 (FIM)
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domingo, 22 de março de 2009
sábado, 21 de março de 2009
CALDAS DA RAINHA - CAPITAL DA FOTOGRAFIA - 1
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Foto G.J.
Pormenor da exposição retrospectiva de Eduardo Gageiro
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Foto - G. J.
Foto - G. J.
quinta-feira, 19 de março de 2009
PRIMAVERA
No hemisfério norte é chamada de "Primavera boreal", e a do hemisfério sul é chamada de "Primavera austral". A "Primavera boreal" tem início, no Hemisfério norte, a 20 de Março e termina a 21 de Junho. A "Primavera austral" tem início, no Hemisfério sul, a 23 de Setembro e termina a 21 de Dezembro.
CANÇÃO DA PRIMAVERA
Eu, dar flor, já não dou. Mas vós, ó flores,
pois que Maio chegou,
Revesti-o de clâmides de cores!
Que eu, dar flor, já não dou.
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Eu, cantar já não canto. Mas vós, aves,
Acordai desse azul, calado há tanto,
As infinitas naves!
Que eu, cantar, já não canto.
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Eu, invernos e Outonos recalcados
Regelaram meu ser neste arrepio...
Aquece tu, ó sol, jardins e prados!
Que eu, é de mim o frio.
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Eu, Maio, já não tenho. Mas tu, Maio,
Vem, com tua paixão,
Prostrar a terra em cálido desmaio!
Que eu, ter Maio, já não.
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Que eu, dar flor, já não dou; cantar, não canto;
Ter sol, não tenho; e amar...
Mas, se não amo, Como é que, Maio em flor, te chamo tanto,
E não por mim assim te chamo?
José Régio
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quarta-feira, 18 de março de 2009
O MEU AMIGO GANSO
terça-feira, 17 de março de 2009
O MUNDO COLORIDO DAS CRIANÇAS
Fiquei esperando o véinho transformar açúcar em nuvens, açúcar em mágica, em pedaços de carinho. Quando ficou pronto, mal podia acreditar! Peguei o algodão nos dedos e perna-pra-te-catar!
Lá de longe, o véinho gritou: Ô Ritinha, mas e o dinheeeeeeiro, Ritinha? Eu virei e respondi: Não, vô! Num picisa de dinheiro, não! Só o algodão-doce já tá ótimo! Só o algodão-doce tá bão!
O véinho deu risada e logo respondeu: É mesmo, né Ritinha? Só o algodão-doce já tá ótimo! Só o algodão-doce tá bão!”
segunda-feira, 16 de março de 2009
Gentileza da amiga SILVIA
A ORIGEM DAS ESPÉCIES
No estudo A Origem das Espécies formula a teoria da evolução dos seres vivos mediante uma selecção natural que favorece nos indivíduos variações úteis na luta pela existência; estas variações transmitem-se, reforçadas, aos descendentes.
Consequentemente, em redor do pensamento de Darwin cristalizam as polémicas vitorianas sobre a natureza social, metafísica e fisiológica do homem.
O impacto desta obra é imediato e sensacional. O público culto já está introduzido na concepção da evolução, mas o facto de um cientista respeitado contribuir com tal quantidade de evidências para provar esta ideia revolucionária convence um grande número de cientistas importantes, de modo que, por muitos oponentes que tenha, a opinião geral torna-se favorável. Darwin tem uma influência decisiva sobre a literatura da segunda metade do século XIX e contribui involuntariamente para o advento do naturalismo literário.