(continuação)
Alguns anos depois, já a trabalhar na "NOTÍCIAS MAGAZINE", soube pelo irmão José que a situação se mantinha inalterável.
Disse-lhe que achava esta história fabulosa e que era do interesse da Revista conseguirmos uma Reportagem sobre o PASTOR EREMITA na Região do Cântaros, pedindo e obtendo para tal "empreitada" a sua preciosa ajuda. Chegado o dia e hora combinada lá estávamos os três, eu o colega Eugénio Pinto e o pastor José, no Covão da Ametade, por onde entramos, rumo aos Cântaros. A subida foi difícil para mim, não só pelos meus cinquenta e quatro anos na altura, mas porque estava ainda convalescente de uma perigosa enfermidade; não conseguia por isso, levar o saco do equipamento comigo, mas logo o José se ofereceu para tal. Foi um regalo ver a facilidade com que um pastor habituado à Serra galgava tão inóspita e difícil subida, avisando-nos para que não olhássemos para baixo e dando-me muitas vezes a mão, temendo que eu caísse. Até que por fim chegamos ao fantástico cenário composto pelos Cântaros Gordo, Magro e Raso.
O António não sabida do nosso plano, não estava por isso à nossa espera, nem preparado para rejeitar/dificultar a nossa visita. Foi maravilhoso chamarmos por ele e termos como resposta o fantástico eco das nossas vozes.
«continua»
Disse-lhe que achava esta história fabulosa e que era do interesse da Revista conseguirmos uma Reportagem sobre o PASTOR EREMITA na Região do Cântaros, pedindo e obtendo para tal "empreitada" a sua preciosa ajuda. Chegado o dia e hora combinada lá estávamos os três, eu o colega Eugénio Pinto e o pastor José, no Covão da Ametade, por onde entramos, rumo aos Cântaros. A subida foi difícil para mim, não só pelos meus cinquenta e quatro anos na altura, mas porque estava ainda convalescente de uma perigosa enfermidade; não conseguia por isso, levar o saco do equipamento comigo, mas logo o José se ofereceu para tal. Foi um regalo ver a facilidade com que um pastor habituado à Serra galgava tão inóspita e difícil subida, avisando-nos para que não olhássemos para baixo e dando-me muitas vezes a mão, temendo que eu caísse. Até que por fim chegamos ao fantástico cenário composto pelos Cântaros Gordo, Magro e Raso.
O António não sabida do nosso plano, não estava por isso à nossa espera, nem preparado para rejeitar/dificultar a nossa visita. Foi maravilhoso chamarmos por ele e termos como resposta o fantástico eco das nossas vozes.
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