Acabámos por compartilhar a protecção do mesmo abrigo, a eterna dúvida a bailar na minha mente: se “isto” for verdade, deverei ou não disparar?
Felizmente, não vi vulto nem “turra”. Ainda não foi dessa vez que a velha MAUSER entrou ao serviço.
A “coisa” durou cerca de uma hora e foi o suficiente para mais uma noite em claro.
Quando o dia amanheceu, entrou em acção o Pelotão de Reconhecimento. Embrenharam-se na mata, bateram as cercanias, mas nada foi encontrado. Dizia-se que os “turras” não deixavam ninguém para trás, mas se nem sequer manchas de sangue foram avistadas…(?!)
.
Logo eu que sou antitabagista...!?
.
Por outro lado, no acampamento não faltaram motivos de galhofa ao verificarmos que os abrigos, constituídos por sacos cheios de areia, estavam transformados em “passadores”, tantos eram os orifícios de bala.
A explicação é simples: transidos de medo, os soldados protegeram o mais que puderam a cabeça, disparando às cegas, sujeitos até a que algum projéctil fizesse ricochete e vitimasse o valentão.
.
Continua
2 comentários:
belo blog... gostei... convido para o meu http://lenteoculta.blogspot.com
SERCON
Obrigado pela visita.
G.J.
Enviar um comentário