quinta-feira, 30 de abril de 2009

NATUREZA - 7 ( FIM )

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PARQUE DA CIDADE - V. N. DE GAIA
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quarta-feira, 29 de abril de 2009

DIA INTERNACIONAL DA DANÇA - 2

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NA POSTAGEM ANTERIOR USEI UMA FOTO DO MEU
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ARQUIVO PARA HOMENAGEAR A NOSSA "FILHOTA"
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ANDREA SOUSA.
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COMO FÁCILMENTE IMAGINAM ELA ADOROU, E AUTORIZOU-ME A
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PUBLICAR ESTAS IMAGES DE ALGUNS MOMENTOS IMPORTANTES DA SUA
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ACTIVIDADE ENQUANTO BAILARINA DO BALLET POPULAR DO RECIFE .
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DIA INTERNACIONAL DA DANÇA

DIA INTERNACIONAL DA DANÇA
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HOJE PRESTO HOMENAGEM A UMA BAILARINA QUE TENHO NO CORAÇÃO. A LINDA PERNAMBUCANA ANDREA SOUSA, FILHA DO MEU SAUDOSO AMIGO MANUEL SOUSA.
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FOTO: GASPAR DE JESUS

terça-feira, 28 de abril de 2009

NATUREZA - 6


PARQUE DA CIDADE - V. N. DE GAIA
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ROSA ( PORMENOR )
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segunda-feira, 27 de abril de 2009

NATUREZA - 5

PARQUE BIOLÓGICO DE V. N. DE GAIA
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Foto: Gaspar de Jesus

ENCONTROS DO OLHAR/2009

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PROSSEGUE AMANHÃ NO I.P.F. (INSTITUTO PORTUGUÊS
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DE FOTOGRAFIA-PORTO) O CICLO ENCONTROS DO
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OLHAR/2009
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A CONFERÊNCIA ESTÁ A CARGO DE TEREZA SIZA E MARIA DO CARMO SERÉN.
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PATENTE ATÉ 10 DE MAIO UMA MOSTRA DE TRABALHOS DE EDUARDO MARTINHO, RICARDO FONSECA, MANUEL MAGALHÃES E JOÃO PAULO SOTTO MAYOR.
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domingo, 26 de abril de 2009

NATUREZA - 4

PARQUE DA CIDADE - V. N. DE GAIA
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sábado, 25 de abril de 2009

PORTO - 25 DE ABRIL 2009

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35 ANOS DEPOIS...
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(OS ROSTOS DE ABRIL)
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sexta-feira, 24 de abril de 2009

25 DE ABRIL 2009


25 DE ABRIL SEMPRE!!!
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MORDAÇA NUNCA MAIS!!!
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Foto: Gaspar de Jesus



NATUREZA - 3


PARQUE BIOLÓGICO DE V. N. DE GAIA

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quinta-feira, 23 de abril de 2009

NATUREZA - 2


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PARQUE BIOLÓGICO DE V.N. DE GAIA
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ESTA FOTOGRAFIA DE QUE GOSTO, VAI PARA UMA GRANDE SENHORA.
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A AMIGA AIDA VERA FOGLIO (Aidinha) DO BLOG CURSO LIVRE
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http://cursolivre-aidinha.blogspot.com/
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OBRIGADO AMIGA PELO CARINHO, E POR ESSA CONTAGIANTE ALEGRIA DE VIVER
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NATUREZA - 1

PARQUE BIOLÓGICO DE V. N. DE GAIA
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MAIS DOIS SELINHOS

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MAIS DOIS GESTOS DE SIMPATIA PARA COM O ARTE FOTOGRÁFICA.
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DA AMIGA MISSIXTY
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http://missixty2005.blogspot.com
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E DA AMIGA MARIEH
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http://marieh49.blogspot.com/
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Para estas duas amigas vai o meu
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MUITO OBRIGADO
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Por me haver sido pedido, tenho o maior gosto em oferecer estes dois miminhos a cinco amigos.
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TOSSAN
MARCO REIS
JORGE REIS
MILOUSKA
VICTOR SOEIRO



quarta-feira, 22 de abril de 2009

MOVIMENTO NATUREZA


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http://movimento-natureza.blogspot.com
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POR UM BRASIL NOVO
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ESTA LINDISSIMA ÁRVORE DE QUE DESCONHÊÇO O NOME, FOI FOTOGRAFADA EM PERNAMBUCO NO CAMINHO DE RECIFE PARA PORTO GALINHAS. PASSADO UM ANO SOUBE QUE JÁ NÃO EXISTIA... DISSERAM-ME QUE SE TRATA DE UMA REGIÃO DE CULTIVADORES DA CANA DE AÇUCAR, E QUE É NORMAL ELES CHEGAREM FOGO ÀS TERRAS A FIM DE AS TORNAR MAIS FÉRTEIS... LÁ SE FOI A NOSSA LINDA ÁRVORE.
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"REPLANTO-A AGORA AQUI"

terça-feira, 21 de abril de 2009

AEROPORTO DO PORTO

MAIS UM PRÉMIO PARA O AEROPORTO SÁ CARNEIRO.
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O Aeroporto do Porto tem sido reconhecido internacionalmente pela qualidade das suas instalações e do seu serviço:
Em
2006 a European Convention for Constructional Steelwork (ECCS) distinguiu o terminal de passageiros do Aeroporto Sá Carneiro na categoria de melhor obra portuguesa em aço, uma vez que o edifício vence 80 metros de vão através do emprego de estruturas trianguladas [1].
Em
2007 foi considerado o terceiro melhor aeroporto da Europa (em termos absolutos) e o mesmo lugar a nível mundial na categoria de menos de 5 milhões de passageiros. O ranking é da associação internacional de aeroportos (ACI - Airports Council International) que mede a qualidade dos serviços prestados em 90 aeroportos de todo o mundo, com base em inquéritos à satisfação dos passageiros[2].
Em
2008 é o primeiro classificado no «ranking» dos aeroportos do Noroeste Peninsular (à frente de Vigo, Santiago e Corunha, e com mais passageiros do que os três em conjunto), oitavo a nível europeu em passageiros, quinto em volume de carga transportada e sétimo nos movimentos anuais."
Hoje surgiram noticias de que mais uma vez o Aeroporto Sá Carneiro foi considerado um dos três melhores da europa. E isso é motivo de grande orgulho para os responsáveis por esta obra, bem como para todos os portuenses .
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FOTO: GASPAR DE JESUS
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FOTO: GASPAR DE JESUS
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FOTO: GASPAR DE JESUS

LEUVEN - BÉLGICA 2008

MAIS UM POUCO DE HUMOR
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DESTA VEZ UMA AMENA CAVAQUEIRA NO CENTRO DE LEUVEN- ABRIL 2008
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segunda-feira, 20 de abril de 2009

CAVACO SILVA

CAVACO SILVA DIVERTIDO COM A OFERTA DO CAVAQUINHO
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Caros amigos, hoje preciso de me descontraír um pouco. E para isso nada melhor que uma fotografia bem disposta. É o caso desta imagem dos anos oitenta.
Aníbal Cavaco Silva exercia o primeiro mandato à frente do Governo e tudo corria bem. Mário Soares era Presidente da Républica e apoiava o Senhor Professor. A Comunidade Europeia injectava dinheiro a rôdos em Portugal. Cavaco Silva estava feliz e descontraído. (hoje não se passará o mesmo, mas isso são outras questões) As grandes vias de acesso começavam a rasgar o país de lés alés. Numa das suas viagens ao Norte, ao passar por Paços de Ferreira foi-lhe ofertado um presente muito especial... Apercebi-me com a antecedência necessária, aguardei "o momento", e a foto aconteceu. De volta ao Jornal escolhi esta imagem para a primeira página.
Mas o chefe de Redacção era o mêdo em pessoa! Mirou, remirou, e perguntou "não tens outra?..." Respondi-lhe: - meu caro, essa foto é Primeira Página no nosso jornal ou em qualquer outro, não tenho mais nenhuma! Fui para junto dos gráficos e entreguei directamente as fotografias que melhor se adaptavam às janelas abertas nas páginas interiores, guardei as restantes no meu armário e regressei a casa. Como por certo já adivinharam a foto saiu mesmo na Primeira. Mas o titulo que a precedia nunca mais esquecerei... "IP4 Vai ser auto-estrada, disse Cavaco Silva no Norte" Palavras para quê?... Era um chefe à portuguêsa.

domingo, 19 de abril de 2009

TOIRÃO


PARQUE BIOLÓGICO DE V. N. DE GAIA

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FOTO: GASPAR DE JESUS
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TOIRÃO
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Pequeno carnívoro em geral castanho escuro, com os flancos de um castanho-claro que pode ir até ao amarelo-claro. Uma das suas características mais distintivas é a máscara preta ou castanho escura que possuem sobre os olhos, rodeada por uma mancha clara no focinho e entre os olhos e as orelhas cujo rebordo é esbranquiçado.
O toirão pode ser encontrado em regiões arborizadas ou associada a margens de rios e pântanos e frequentemente perto de propriedades agrícolas. Para se abrigar escava a sua própria toca, ocupa uma antiga toca de coelho ou então refugia-se em fendas entre as rochas.
É um carnívoro solitário e predominantemente nocturno, altura em que procura essencialmente pequenos roedores, coelhos, rãs e insectos para se alimentar.

A GOTA

PARQUE DA CIDADE - V.N. DE GAIA
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sábado, 18 de abril de 2009

CACTO EM FLOR

PARQUE DA CIDADE - V. N. DE GAIA
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FOTO - GASPAR DE JESUS

FAISÃO DOURADO

PARQUE BIOLÓGICO DE V. N. DE GAIA
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FAISÃO DOURADO FAZENDO A CÔRTE - FOTO: GASPAR DE JESUS

sexta-feira, 17 de abril de 2009

AFURADA

ARTES DA PESCA
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Foto - Gaspar de Jesus

HOMENAGEM A MARGA FUENTES

LONGE DE LISBOA
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Foto: Gaspar de Jesus
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Longe de Lisboa é a mais recente canção de MARGA FUENTES, senhora de uma voz divina, que amávelmente me convidou a juntar algumas fotos a este maravilhoso trabalho.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

MEMÓRIA - 4 (8)

MEMÓRIA - 4 (8)
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Entrelinhas de uma Memória
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Fonte: Wikipédia
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Felizmente tudo correu bem e por volta da meia-noite chegámos ao destino. Lembro-me bem de como foi gratificante libertar-me do camuflado imundo, do banho de chuveiro e de cair na cama que me foi destinada. Acordaram-me no dia seguinte à hora do almoço e foi com surpresa que vi um outro companheiro, António Coelho, deliciar-se com uma pratada de esparguete com gordura de carne. Era a primeira vez que o via comer o que quer que fosse fornecido pelo Exército, quer em Portugal quer em Angola. E ele, meio a brincar, meio a sério, justificou-se: - Olha bem à tua volta. Vês alguma alternativa?
Correspondi ao desafio e percebi: estávamos, de facto, totalmente isolados!
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Foto: Wikipédia
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Confesso que foi emocionante para mim encontar nas minhas buscas pela Internete a casa onde vivi durante seis meses.
Tem data de 1971, seis anos depois da minha saída. Notam-se algumas melhorias. Parece ter mais árvores e plantas decorativas ao redor da casa.
Ao fundo pode ver-se a "famosa" Serra da Canda.
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Foto : Wikipédia
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Já esta fotografia aérea da Povoação de CUIMBA aparece sem data, mas não me custa admitir que se trate de uma fotografia de 1961 logo após a sua reconquista.
Dá para perceber que os terrenos em redor ainda estão cultivados, em 1965 estavam cobertos de capím! As contruções que se vêem sobre o lado direito e que me parecem ser de apoio à agricultura, já não existiam no meu tempo. Não se vê ninguém na Povoação e a Capela (ultima casinha ao fundo) está sem telhado...
Recordo que esta Povoação foi ocupada aquando da eclosão da Guerra por negros que armados de Catanas e Armas rudimentares chacinaram todos os Colonos, bem como os trabalhadores negros fiéis aos seus patrões, espetando as suas cabeças em estacas ao longo do caminho. Ao que consta, alguns dos guerrilheiros praticavam o canibalismo. Carne humana terá sido encontrada em arcas salgadeiras.
Algum tempo depois, o Exército Português apoiado pela Força Aérea reconquistou CUIMBA. Encurralados, os guerrilheiros refugiáram-se na Capela, pensando que assim escapariam às bombas dos aviões portugueses... nenhum sobreviveu!
Em 1965 já tinha sido colocado na Capela um telhado em Zinco.
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Nota: Assinalada com X a casa que habitei.
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A seguir (se não me fenecer a coragem), Os Dias de Cuimba

SELINHO
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Esta selinho/jóia foi-me ofertado pelo amigo Jorge C. Reis do Blog - BLOG
http://www.pontoblog.com
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Para o JORGE vai o meu muito obrigado.
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E como as coisas boas devem ser repatidas, aqui o deixo à disposição dos que me visitam.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

MEMÓRIA - 4 (7)

MEMÓRIA - 4 (7)
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Entrelinhas de uma Memória
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São Salvador do Congo - Fonte Wikipédia
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Substituída a escolta (1), de novo a coluna se pôs em marcha rumo a São Salvador do Congo, onde chegaríamos sem novidade já ao fim do dia. São Salvador era uma cidade de fronteira com alguma dimensão, duas ou três centenas de habitantes maioritariamente negros, uma ou outra loja de comércio, dois ou três pequenos restaurantes. E era aí que se encontrava o Comando Militar de todo o sector fronteiriço.
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Fonte: wikipédia
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Aproveitámos para repousar um pouco e tomar uma refeição quente. A informação de que só retomaríamos a marcha na manhã do dia seguinte seria felizmente alterada. E, agora escoltados pela tropa de São Salvador, rumávamos a Cuimba.
A decisão foi muito agradável para nós, por sermos poupados a mais uma noite ao relento, mas (saberíamos depois) revestiu-se de vários perigos. Porque a ligação São Salvador-Maquela do Zombo era das mais fustigadas pelo inimigo, que com frequência aí colocava minas anticarro, mas também porque o clarão provocado pelos faróis das viaturas, serpenteando a mata, iluminava a noite, denunciando a nossa presença ao longo das seis dezenas de quilómetros, tornando-nos assim num alvo demasiado fácil.
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(1) Este sistema de rendição das escoltas estaria na base de muitas das baixas entre as tropas portuguesas. Ao inimigo bastava tão-só aguardar pelo regresso, colocar minas antipessoal num troço da picada, matar o condutor da primeira viatura e ver como os nossos militares morriam ao cair nas minas. No fim, vinham para o tiro de misericórdia nos que ainda apresentassem sinais de vida.
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Continua





FOTO PREMIADA

DISTINÇÃO
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Foto - G. J.

Foto distinguida com o 2º Prémio no APTCA PHOTO 2009
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Ver aqui:
http://web.me.com/carlosamoroso/APTCA_PHOTO_2009/APTCA_PHOTO2009.html

terça-feira, 14 de abril de 2009

PRAZERES - BLOGAGEM COLECTIVA


BLOGAGEM COLECTIVA
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HTTP://TERVIRTUAL.BLOGSPOT.COM
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PEQUENOS PRAZERES
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Prazer da mesa - Foto - G. J.
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Prazer do ócio - Foto - G. J.
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Prazer da dança - Foto - G. J.
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Prazer da festa - Foto - G. J.
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Prazer do abismo - Foto - G. J.
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Prazer do sono - Foto - G. J.



MEMÓRIA - 4 (6)

MEMORIA - 4 (6)
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Entrelinhas de uma Memória
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O ribombar dos trovões era assustador, os raios caíam por todo o lado. Iríamos passar a noite ali, mas não tínhamos onde nos abrigar. Precipitámo-nos para as bagagens e vestimos os impermeáveis. Como a nossa viatura não tinha cobertura, refugiámo-nos debaixo dela, mas foi por pouco tempo, pois a chuva diluviana depressa transformou o local num pequeno riacho.
De novo em cima da viatura, aguentámos estoicamente todo aquele temporal, que durou várias horas. Ao raiar do terceiro dia de viagem, éramos pouco mais que farrapos humanos. Não tínhamos sede, mas estávamos esfomeados e já pouco nos restava para comer. Encharcados até aos ossos, reiniciámos a marcha. Com o avanço da manhã, o sol voltou a raiar, contribuindo para recobrar o pouco ânimo que ainda nos restava.

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Fonte Wikipédia
Chegámos ao acampamento CASA DA TELHA por volta das duas horas da tarde. O estômago reclamava por comida, mas a nossa atenção foi despertada por um coro de vozes que vociferava junto da cerca que delimitava o aquartelamento. Aproximámo-nos e vimos que um grupo de soldados apelidava de “Boi” alguém que integrava a nossa coluna. Intrigados, perguntámos o porquê daquela atitude. Apontaram-nos então o condutor de uma das viaturas civis, que, segundo eles, se fazia acompanhar da esposa, e que mais uma vez a tinha entregue aos “cuidados” do comandante do Batalhão, recuperando-a aquando da viagem de retorno a Luanda. Olhámo-nos meio incrédulos. Longe estávamos de imaginar que havíamos tido a honrosa companhia de uma senhora em tão difícil viagem.
O estômago continuava a queixar-se, mas ninguém parecia incomodar-se com isso. Valeu-nos a diligência do sargento Matos, que “desenrascou”, junto do vagomestre do aquartelamento, sanduíches e alguma cerveja.
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Continua

segunda-feira, 13 de abril de 2009

MEMÓRIA - 4 (5)

MEMÓRIA - 4 (5)
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Entrelinhas de uma Memória
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Passámos por um ou outro aldeamento sem nos determos. Retive o nome de um deles: TOMBOCO. Quando o dia chegou ao fim estávamos num pequeno e desactivado aquartelamento em cuja entrada se podia ler QUIENDE. Entrámos, dois soldados vigiavam o pouco que restava. “Precisamos de água”, dissemos. Foi-nos respondido que não havia, porque a tropa ali estacionada havia abalado na véspera, levando tudo com ela. Já desesperávamos quando reparámos em dois pequenos bidões encostados a um canto. “Têm água lá dentro?”, perguntámos. “Sim, tem, mas não está em condições. Fomos buscar ao rio aqui próximo. Está barrenta, tem chovido muito por aqui”, disseram-nos. Já não ouvimos a ultima frase...
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Fonte: Circulo de Leitores
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Levantámos o mais pequeno dos bidões e, enquanto quatro de nós o seguravam, os outros bebiam avidamente pelo orifício entretanto destapado. E se um ou outro borboto de terra se fez notar ao passar pela garganta, isso foi pormenor sem importância...
O dia estava no fim e dali em diante água era o que não nos iria faltar.Não tinha fome, mas decidi que o melhor seria juntar a toda aquela água uma bucha de pão e atum. Enquanto comia, fui observando o tamanho da coluna. Eram mais de uma dezena de camiões civis que iam abastecer de bens de primeira necessidade as povoações de São Salvador do Congo e Maquela do Zombo, misturados com as mais variadas viaturas militares de transporte, a que se juntavam as viaturas da escolta, formando uma enorme “serpente” que aos poucos se ia tornando menos visível.
O dia chegara ao fim, o céu apresentava nuvens ameaçadoras e pouco depois abatia-se sobre nós uma violenta tempestade.
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Continua


domingo, 12 de abril de 2009

MEMÓRIA - 4 (4)


MEMÓRIA - 4 (4)
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Entrelinhas de uma Memória
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A primeira pausa deu-se na bem conhecida Fazenda Tentativa, famosa por ter sido uma das maiores produtoras de café em toda Angola. Era agora sede do Comando do Batalhão aí estacionado. Corremos para a cantina a fim de saciar a sede. Logo aí fui reconhecido por um soldado que era meu vizinho em Portugal. Tinha a alcunha de “Batuca” e jogara futebol nos juniores do Boavista. Fez-me algumas perguntas sobre a nossa santa terrinha e apresentou-me aos colegas de ocasião, ao mesmo tempo que me cravava duas rodadas de cerveja, deixando-me os bolsos um pouco mais leves.
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Fonte: Circulo de Leitores
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Nova escolta e de novo pela mata adentro debaixo de um calor escaldante. A marcha era lenta, uma nuvem de pó toldava os nossos olhos e alterava a cor da pele e camuflado para um castanho avermelhado. De vez em quando a coluna parava para remover uma ou outra árvore atravessada no caminho. Tudo isto fazia com que a sede se tornasse insuportável. Atormentado por ela, remexi por toda a viatura, mas a única água que encontrei estava dentro de um bidão a ferver. Destinava-se ao motor. Não resisti e bebi-a...
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Continua

5ª TERTÚLIA A 02 DE JULHO

5ª TERTÚLIA A 02 DE JULHO
COM A ARTE NO OLHAR