domingo, 31 de maio de 2020

A TRISTEMENTE CÉLEBRE 'GUERRA COLONIAL' (51)


Quinze horas depois de chegar-mos a Cabinda, vamos finalmente pelo Maiombe adentro. As viagens eram sempre de noite (vá-se lá saber porquê).
A picada era estreita e estava enlameada, a floresta era de tal maneira densa que as árvores se entrelaçavam, restava apenas o estreito caminho que as viaturas abriam.
Foram mais dez horas de algo difícil de recordar.

sábado, 30 de maio de 2020

A TRISTEMENTE CÉLEBRE 'GUERRA COLONIAL' (50)


Avisados na véspera (sempre faziam isto) pegamos nas trouxas e, a bordo de uma Barcaça rumamos a Cabinda. Este tipo de embarcação da Marinha de Guerra foi muito usado na Segunda Guerra Mundial (Desembarque na Normandia por exemplo) transportava de tudo; viaturas, material de guerra, bens alimentares e militares. Comigo ia como sempre o Faria, companheiro e amigo que, lá em França, me vai avivando a memória sempre que de tal preciso. Saímos de Luanda no dia 23 de Fevereiro pelas 11 horas e chegamos a Cabinda às 16 horas do dia seguinte: 29 horas de viagem.
Se a noite foi difícil de suportar, muito pior foi o dia. O calor era sufocante e, para acalmar a sede tivemos de "recorrer" a algumas das grades de cerveja em cima da quais ia-mos sentados. A cerveja estava a ferver mas, à falta de melhor...
O Batalhão que nos acolheu, não dispunha de camas para nós, tivemos de dormir no chão e ao relento mais uma vez.
 
 
 

sexta-feira, 29 de maio de 2020

quinta-feira, 28 de maio de 2020

A TRISTEMENTE CÉLEBRE 'GUERRA COLONIAL' (48)


Foto a P.B. pintada à mão pelo companheiro António.
Já então se notava tendência para ser o Artista que tanto prezo.
 
 
 

quarta-feira, 27 de maio de 2020

A TRISTEMENTE CÉLEBRE 'GUERRA COLONIAL' (47)

 
Na Cidade, com o saudoso 'Rio Tinto´
 
 

terça-feira, 26 de maio de 2020

A TRISTEMENTE CÉLEBRE 'GUERRA COLONIAL' (46)



De novo em Luanda a recuperar energias, pois nova saída se aproxima.
Todos os que aqui estamos ainda por cá andamos 😉



segunda-feira, 25 de maio de 2020

A TRISTEMENTE CÉLEBRE 'GUERRA COLONIAL' (45)



Continuação.
A tripulação do pequeno barco era composta pelo Tenente, dois marinheiros e um jovem negro responsável pelo porão onde estava o frigorífico. Não tinha onde nos acomodar. Tivemos de viajar no pequeno convés junto à ré, agarrados ao varão que circundava a pequena cabine. Durante algumas horas a viagem correu bem, até brincamos, devolvendo à água os peixes-voadores, que de vez em quando vinham ter connosco. Mas durante a noite “o mar levantou-se”. Preocupado connosco e possivelmente arrependido da responsabilidade que tinha assumido várias vezes o Tenente veio verificar se ainda estava-mos todos e recomendar que não largasse-mos o varão, que falasse-mos uns com os outros para evitar que algum adormecesse e fosse empurrado para o mar. As ondas eram cada vez maiores, varriam o barco da proa à ré. Estava-mos muito assustados, mas convencidos que o varão que nos prendia à vida era a nossa salvação. Horas mais tarde foi um dos marinheiros que nos veio contar; perguntamos pelo Tenente; disse-nos que estava doente, tinha vomitado muito.
O mesmo acontecia connosco (excepto o "valente" Minga, que gozava connosco chamando-nos de “meninas”).
Os dois marinheiros não estavam melhor, várias vezes os vimos aflitos, até que um deles veio a cambalear, agarrado ao varão e disse-me (era eu que estava daquele lado) ó pá queres levar o barco? Eu...? respondi, você não está bom! Mas ele insistiu, anda daí comigo e agarra-te bem. Estás a ver, é fácil, basta manter esta agulha aqui e amanhã de manhã estamos em Luanda. Cada vez mais assustado pensei, o homem está maluco e, regressei ao meu lugar. Nunca mais vimos nenhum dos marinheiros.
Felizmente aconteceu que, à medida que o dia ia nascendo o mar foi-se acalmando. Até já dava para ir espreitar a cabine: foi então que percebemos que quem nos conduziu até Luanda foi o jovem negro, responsável pelo frigorífico.
Resta-me acrescentar que o companheiro Minga que toda a noite nos tinha chamado “meninas”, assim que pôs os pés em terra, passou também a ser “menina”.

domingo, 24 de maio de 2020

A TRISTEMENTE CÉLEBRE 'GUERRA COLONIAL' (44)


Continuação.
Fiquei incumbido de estar ao serviço de um prisioneiro (um militar branco !?) para o caso de ele precisar de ir à casa de banho, o que aconteceu uma ou duas vezes durante a noite.
Havia nesse espaço uma cama, deitei-me e adormeci; só me lembro de acordar aos saltos, como num número de circo dois patifes (um deles era o Oficial de Dia) agarrados aos pés da cama atiravam comigo ao ar como se um boneco fosse ao mesmo tempo que me insultavam com o que de pior tinham no seu vocabulário.
Quando amanheceu, sentei-me à porta de armas com outros dois colegas do reforço. Estava completamente desesperado, a cabeça em turbilhão. Entra um 2º sargento com ar deprimente, olhou para nós, os rapazes que estavam comigo levantaram-se e fizeram a continência, eu fiquei quieto; Dirigiu-se a mim e perguntou: - não conheces o RDM ?; - ó meu sargento, eu acabo de chegar do “inferno” estou de passagem, à espera de transporte para Luanda. Lá “no inferno” as divisas e os galões ficavam na mala, desabituei-me.
Furioso foi-se queixar ao Oficial de Dia (o mesmo que me tinha atirado ao ar) vi-os a apontar para mim e pensei, estou tramado, vem aí porrada e da grossa.
Passado algum tempo apareceram o Faria e o Minga, iam dar uma volta, respirar o ar do Rio, e eu pedi-lhes encarecidamente, que fossem de novo à Capitania perguntar se por acaso não haveria um outro barco qualquer que nos desse uma boleia até Luanda.
Ao fim da manhã chegaram eufóricos; - Gaspar chegou hoje um barco-frigorífico que veio trazer carne à Capitania, regressa a Luanda hoje ao fim da tarde, já falamos com o Tenente que comanda a embarcação (é muito pequena), mas o Tenente é um tipo simpático, disse que nos leva, preencheu e entregou-nos o termo de responsabilidade pelo transporte; agora só precisamos de levantar as Guias de Marcha.
Nem queria acreditar no que ouvia.
Combinamos que só o Faria e o Minga iriam encarregar-se dessa tarefa, não fosse o diabo tece-las.
Guias de marcha recuperadas saímos o mais depressa que pudemos do maldito Batalhão e aguardamos pela hora do embarque.
Quando a hora chegou o Tenente recebeu-nos com um sorriso no rosto e perguntou: - vocês sabem nadar...?
Continua.


sábado, 23 de maio de 2020

A TRISTEMENTE CÉLEBRE 'GUERRA COLONIAL' (43)



Na manhã seguinte resolvi escrever para a mãe e para a namorada a dar a má notícia. Estava em calções, chinelos, camisa por fora das calças, cabeça descoberta, (mais ou menos como estou nesta foto, só que, em lugar da pistola levava na mão duas cartas) a caixa do correio estava mesmo em frente na parede lateral da Secretaria do Batalhão; não hesitei, fui como estava, meia dúzia de passos para cada lado e, missão cumprida. Mas... fui visto por alguém da secretaria. Fui lá chamado.
Devidamente ataviado fui ver o que me queriam.
Bem tentei explicar que estava de passagem, tinha regressado de algo comparado ao “ inferno”, já me tinha desabituado, e que, afinal foi só atravessar a pequena distância a que estava da caixa do correio. Não houve volta a dar-lhe, quando afixaram a Ordem de Serviço lá estavam os quatro reforços de castigo para o 1º cabo 178/63M. Fiquei desesperado. Eu sabia lá o que era isso. Nunca tinha feito o chamado serviço de linha.
Ao final do dia lá tive que integrar a formatura dos militares de serviço para essa noite. Cheguei junto de quem estava à frente e disse: - meu Furriel vai ter que me dizer o que tenho de fazer porque não percebo nada disto, estou aqui de castigo; responde-me ele, também eu!
Continua.

sexta-feira, 22 de maio de 2020

A TRISTEMENTE CÉLEBRE 'GUERRA COLONIAL' (42)


Na manhã seguinte, ao tentar calçar as botas fui surpreendido com duas cobras a fugirem de dentro de uma delas...
Depois do pequeno almoço fomos à Capitania da Marinha perguntar quando teria-mos Corveta que nos transportasse para Luanda. Responderam-nos que não tinham data prevista. Poderia demorar duas semanas, três semanas, ou um mês.
Não esperava-mos tão má notícia.
 
 

quinta-feira, 21 de maio de 2020

A TRISTEMENTE CÉLEBRE 'GUERRA COLONIAL' (41

DESCIDO O MORRO PERGUNTAMOS PELO SARGENTO GONÇALVES. TINHA FUGIDO À BOLEIA DE UMA AVIONETA QUE LÁ TINHA IDO.
EU O FARIA E O MINGA ESTÁVAMOS ABANDONADOS.
 A descida do Rio Zaire, agora ao sabor da corrente, demorou apenas seis horas, metade do tempo que demorou a subida.
Estava-mos de novo em Stº António do Zaire e no mesmo Batalhão cujo comandante impunha a mesma disciplina, o mesmo atavio, como se em Luanda estivesse-mos...



quarta-feira, 20 de maio de 2020

A TRISTEMENTE CÉLEBRE 'GUERRA COLONIAL' (40)


A última foto. No dia a seguir (03 de Janeiro 1966) desce-mos o Rio Zaire.
 
 

terça-feira, 19 de maio de 2020

A TRISTEMENTE CÉLEBRE ´GUERRA COLONIAL' (39)


A missão estava no fim. As mensagens que interceptamos não deviam ter interesse nenhum.
Chegou a boa notícia: regressar na próxima barcaça até Stº António do Zaire e aí esperar-mos pela Corveta da Marinha que nos traria para Luanda.
Precisava-mos de comprar produtos básicos de higiene, correspondência, cortar o cabelo etc. Mas como? Se estávamos sem um centavo. Valeu-nos um companheiro de “caserna” cujo nome não recordo que, condoído com a nossa situação se prontificou a emprestar-nos algum dinheiro.
Rádios desligados, tratamos da nossa imagem. Deu inclusive para tomar-mos uns óptimos banhos na piscina que, situada bem junto à ponte que dividia Noqui de Matadi recebia utentes dos dois lados.




segunda-feira, 18 de maio de 2020

A TRISTEMENTE CÉLEBRE ´GUERRA COLONIAL' (38)



Dezembro estava no fim e com ele terminavam para nós os três meses de missão. Três meses que nos pareceram três anos.
A moral andava muito em baixo. O quartel General fez-nos o “especial favor” de não transferir o nosso vencimento para Noqui. Terão pensado, são só três meses passam num instante.
Foi realmente um tempo terrível.
- Dormir vestido debaixo do chão ( não havia roupa de cama )
- Enfrentar a luta contra os terríveis mosquitos.
- Sem água potável.
- Sem condições de higiene, nem uma simples latrina havia.
- Sem um centavo no bolso.
- A alimentação era pouca e má; a sopa tinha sempre a cor da água do Rio Zaire.
Em contrapartida o Sargento Gonçalves num gesto de boa vontade informou-nos que na noite de consoada jantaria-mos com ele cá em baixo; teria-mos à nossa espera uma grade de cervejas e um bom naco de carne para grelhar.
 
 
 
 
 

domingo, 17 de maio de 2020

A TRISTEMENTE CÉLEBRE 'GUERRA COLONIAL' (37)



A ÚLTIMA VEZ QUE FUI À FRUTA.
Estava de folga, não resisti ao convite dos camaradas para ir à mata em busca de bananas.
A mata não era longe e tinha realmente muitas bananeiras.
Aí chegados, Jipe parado na picada, tirada a foto da praxe, faca de mato em punho, cortava-mos os cachos que colocava-mos aos pés da árvore, ao mesmo tempo que marcava-mos o percurso para não nos perder-mos no regresso.
Passado algum tempo fomos surpreendidos com o rebentamento de várias explosões em simultâneo; a terra tremia imenso debaixo dos nossos pés, o que quer que fosse estava a acontecer muito perto de nós. Cheios de medo esquecemos tudo e fugimos para a viatura que, em louca correria, nos colocou de novo no acampamento. Lá ninguém se tinha apercebido de nada. Nunca soubemos o que se tinha passado.
Anos mais tarde conheci e fiz amizade aqui no Porto com um rapaz ex-combatente com uma perna artificial.
Conversava-mos muito sobre esta ocorrência, juntamos os dados de que dispunha-mos, comparamos data e locais (estava-mos realmente muito próximos) e, chegamos à conclusão de que o que nos assustou a nós na mata de Noqui (poderia ter sido provocado pelo terrível ataque de que foram vítimas os militares que seguiam em duas viaturas no regresso de uma escolta e do qual o Fernando foi o único sobrevivente).
Sofria nesta altura, (anos oitenta) de Stress Pós-traumático de Guerra muito acentuado.

sábado, 16 de maio de 2020

A TRISTEMENTE CÉLEBRE 'GUERRA COLONIAL' (36)


Aqui não havia nada, absolutamente nada. 
Excepção feita aos amigos de quatro patas que sempre nos deram mais do que recebiam.
 
 

sexta-feira, 15 de maio de 2020

A TRISTEMENTE CÉLEBRE 'GUERRA COLONIAL' (35)


O que separava NOQUI de MATADI era uma pequena ponte controlada pela PIDE-DGS. Nesta pequena foto obtida a partir da Cidade ex-belga, não se vê NOQUI, mas vê-se o que eu quero mostrar; o altíssimo morro (*) que nos estava destinado. Passamos a viver como se toupeiras fosse-mos.
A agora "caserna" teria sido antes "cantina".
O sargento Gonçalves nunca se preocupou com isto, nunca subiu o morro para conhecer esta realidade. Agora já é tarde. A terra lhe seja leve.
 
 
 

quinta-feira, 14 de maio de 2020

A TRISTEMENTE CÉLEBRE 'GUERRA COLONIAL' (34)



No dia seguinte, fomos conhecer o nosso local de trabalho já devidamente equipado. Passamos pelo “Campo de Futebol sobre terra vermelha”, ainda hoje me faz confusão.
Antes da subida até à “nova residência” alguém nos tirou esta Fotografia.
A "residência” era para mim, para o Faria e para o Minga, porque o Sargento Gonçalves esse, já tinha tratado de se acomodar convenientemente na CCS do Batalhão, sem se preocupar minimamente com a sorte dos seus homens.
Deste “senhor” falaremos mais adiante.

quarta-feira, 13 de maio de 2020

A TRISTEMENTE CÉLEBRE 'GUERRA COLONIAL' (33)


CHEGAMOS A NOQUI AO SOL PÔR

A chegada da Barcaça era um grande acontecimento, porque para além de bens de primeira necessidade trazia também algo muito importante para o equilíbrio emocional dos militares; a correspondência.
Pernoitamos na CCS do Batalhão. Só no dia seguinte nos diriam onde seria “a nova residência”.




terça-feira, 12 de maio de 2020

A TRISTEMENTE CÉLEBRE 'GUERRA COLONIAL' (32)


Subindo o Rio Zaire (agora Rio Congo) o segundo maior Rio do Mundo.
A viagem até Noqui demorou doze horas (doze horas de paraíso), até deu para ignorar os jacarés, que de quando em vez avistava-mos.



segunda-feira, 11 de maio de 2020

A TRISTEMENTE CÉLEBRE 'GUERRA COLONIAL' (31)


Chegou o dia de rumar-mos a Noqui.
Pese embora os jacarés que por aqui abundavam, começava aquela que ainda hoje considero a viagem da minha vida.
Para trás ficavam os terríveis mosquitos que nos infernizavam as noites e o patife comandante da CCS de um Batalhão que nos infernizava os dias. 

 Foto: Internet

domingo, 10 de maio de 2020

A TRISTEMENTE CÉLEBRE 'GUERRA COLONIAL' (30)


A viagem teve duas etapas; primeiro viajamos numa Corveta da Marinha até Stº António do Zaire.
Aqui esperamos vários dias por uma Barcaça como esta para nos levar rio acima, até Noqui. 


sábado, 9 de maio de 2020

A TRISTEMENTE CÉLEBRE 'GUERRA COLONIAL' (29)



Aqui, eu e o Faria já tinha-mos destino marcado: NOQUI.
Bem na linha de fronteira com o Congo Belga, margem esquerda do Rio Zaire.
Que mal teria-mos feito a Deus ?

sexta-feira, 8 de maio de 2020

A TRISTEMENTE CÉLEBRE 'GUERRA COLONIAL' (28)




Convivendo com os camaradas. Agora o amigo António e o saudoso Sousa.


quinta-feira, 7 de maio de 2020

A TRISTEMENTE CÉLEBRE 'GUERRA COLONIAL' (27)


O período de descompressão passado em Luanda foi dividido ente o "barraco" onde trabalhava-mos no Aeroporto, umas voltas pela cidade e umas idas à Praia da Restinga.
Na foto da esquerda para além do meu Grande Amigo António Faria, aparece à esquerda, o Simão, nosso companheiro em Cuimba e de quem nada sabemos.
Na Praia tive o prazer de conhecer o português TARZAM TABORDA Super-Campeão Mundial de Luta Livre.
Confira aqui: https://pt.wikipedia.org/wiki/Tarzan_Taborda






quarta-feira, 6 de maio de 2020

A TRISTEMENTE CÉLEBRE 'GUERRA COLONIAL' (26)


Aqui com o saudoso "Rio Tinto", um camarada que não esqueço.

 

terça-feira, 5 de maio de 2020

segunda-feira, 4 de maio de 2020

A TRISTEMENTE CÉLEBRE 'GUERRA COLONIAL' (24)


Devidamente "ataviado" como manda o RDM e, indevidamente vestido à civil.


domingo, 3 de maio de 2020

sábado, 2 de maio de 2020

A TRISTEMENTE CÉLEBRE 'GUERRA COLONIAL' (22)


Cuimba ficou para trás.
Os setenta Quilómetros que nos separavam de São Salvador do Congo foram de tranquilidade. Connosco viajava o material rádio.
Talvez por isso tivemos direito a regressar de avião.


sexta-feira, 1 de maio de 2020

A TRISTEMENTE CÉLEBRE 'GUERRA COLONIAL' (21)



Véspera do Regresso a Luanda. 
Há que ficar de novo com aspecto civilizado.
 

5ª TERTÚLIA A 02 DE JULHO

5ª TERTÚLIA A 02 DE JULHO
COM A ARTE NO OLHAR