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AINDA O 1º DE MAIO NO PORTO
.FESTA DO TRABALHADOR.O POVO AO RAIO X.Da amiga AIDINHA recebi um brilhante comentário às minhas.imagens do Dia do Trabalhador..Tão brilhante, verdareiro e actual, que aqui o publico com a. respectiva vénia...Aidinha disse....
Gaspar.E nós pensamos que isso só acontece aqui...Esse capitalismo que vivemos hoje, globalmente, não leva em conta os menos favorecidos, cuja luta insana nunca termina. Quando tem trabalho, o que ganham é direto da mão para a boca e viver assim não é fácil! Temos o nosso sistema vestido com uma camisinha que lhe foi posta quando nasceu. Vestiram-no e nunca mais essa veste foi trocada. Como uma criança, ele cresceu, a camisinha está apertada e a se rasgar por todos os lados. Dai a revolta, as lutas, as greves, a litigiosidade que muitas vezes é contida pelos cassetetes e bombas de efeito moral, quando corre tudo bem.... É um total desajuste!Pensávamos, quando apareceu, que o socialismo que temos hoje, fosse de fato uma nova roupagem que nos traria mais conforto, mas é tão selvagem quanto o capitalismo que já tivemos e temos, ainda. Resta saber, até quando? Há que haver outra forma para ser aplicada a esse sistema, que ao menos cerceie e puna aqueles que põem a mão tranquilamente no dinheirinho sagrado do trabalhador. Se nada se muda, ao menos que as leis sejam mudadas e cumpridas, para não assistirmos a esse festival de impunidade, que temos presente aqui no Brasil. Gaspar, o nosso dinheiro é muito, mas o que não é roubado escoa pelo ralo por mal administrado. Vamos torcer para que as novas gerações sejam melhores que foram as que vieram até aqui. Sua postagem do dia do trabalho tem o dom de nos fazer pensar e até de nos revoltar! Pelas expressões, por tudo, suas fotos dispensam legendas, a última então, toca-nos na alma... Toda a sua sensibilidade sempre presente em seu trabalho, que temos a sorte de ver aqui, vem nos tocar bem fundo o coração. Parabéns amigos!BeijoAidinha
11 comentários:
A pior das notícias, é que até hoje não se inventou outro regime melhor que o capitalismo...
Quanto tempo, não é mesmo?
Incrivel a série de fotos do dia do trabalho... Minha nova Camera digital está a caminho... Logo vou me inspirar mais em vc!!!
Sinto saudades daqui!
Espero que tenha paciencia comigo! To sem tempo... mas... Sempre voltarei!!!
Beijos e boa semana!
Francine x Francine
Gaspar! Você é muito gentil e querido!
Agradeço pela mamãe.
Tenho certeza que ela escreveu com o alma de quem sente o problema que vivemos por todo o lado.
A mamãe sempre foi um perigo, por ser muito inteligente, estar à frente de tudo e de todos. Mas isso, não é nada, perto das locuras que cometeu pela vida, e ainda comete, se dermos "moleza" a ela rsrsr. É capaz de tirar a roupa do corpo para dar para os outros.
Faz comida, lava roupa pra fora entra em favelas, conversa com Deus e todo mundo por todo o lado e fica transtornada com a "falta" que têm os seus pares, de algo nesta vida. Custa pra ela entender que o mundo é feito de diferenças. Ela entende, mas se pudesse, mudaria tudo!
Ela gosta de conforto, de dinheiro, como todos nós! Mas gosta de ver todos bem, como todos nós ( daqui e de alguns outros lugares )
Hoje em dia, com a idade - ela se segura mais. Mas é um perigo.
Lindo o que ela escreveu. Tem razão quando diz que suas fotos não precisam de legendas, de explicações ou coisa assim, por sí só, elas dizem das dores, dos amores, da alegria, do sexy, e de tudo que vc sente e nos mostra por meio de sua MARAVILHOSA arte.
Para nós, seu blog é um presente, saiba disso!
Grande beijo, grande semana!
CON
Fui eu quem apagou um comentário, fui corrigir umas coisas e tive que tirar o coments daí, desculpe, bj
Gaspar, amigo
O comentário é seu.
Depois que o postei, voce dá-lhe qualquer destino, que aceito numa boa!
Porém, te-lo transcrito aqui, é uma honra!
Veja é se começa a moderar os comentários todos que aí chegam e censure a Con que exagera tudo! Dizem em Portugal: “quem tem um menino, tem um adivinhãozinho”. Eu agora vou ter que me acautelar com uma menina linguaruda de mais de 50?
Agora o amado Eduardo P.L. com quem tomo a liberdade de dialogar um bocadinho aqui no seu espaço, Gaspar, se me dá licença.
Eduardo você tem razão. Até hoje nada melhor que o capitalismo e eu gosto dele. Nele, convivem as diferenças, há um ofício para cada qual, com a remuneração que lhe é devida. (?)
Os privilegiados com a inteligência e com o saber detém o poder e sempre tem como pagar a quem lhes engraxe os sapatos.
Precisaríamos lutar para conseguir transformá-lo num regime mais humano, a final ele está aí para servir aos homens.
Não vejo graça nenhuma na vida, quando consumimos à grande e à francesa, ignorando que pertinho de nós, talvez o mais próximo que nos serve, tenha faltas em sua casa de tudo quanto nos sobra.
No capitalismo que temos, o que dói são as enormes diferenças.
Os pobres da rua, como os menores dos faróis, alguém já afirmou e com razão que são para nós, “invisíveis”. Está certo. Enxergá-los para que? Para o Whisky, 12 anos, que vamos dali à pouco tomar, saber a culpa?
Só que agora, descobre-se mais. Eles não são tão invisíveis assim Eles tem algum valor, se tiverem um CPF e uma conta bancária.
Ficamos sabendo muito mais sobre essa gente, depois das revelações feitas por Rubens Ferreira Marujo, de 57 anos, repórter, que viveu meses nas ruas de São Paulo, com eles e o que ele conta é quase inacreditável.
Seu xará, Eduardo Ribeiro, outro repórter, nos conta em uma página do Jornal da Imprensa, na sessão Jornalistas & Cia, o que esse moço passou, sob o título:
“O repórter que morou nas ruas de São Paulo conta o que viu e o que viveu”.Veja no Google!
Eu não quero mudar nada, mesmo porque há tanta coisa que não sei, ou não posso fazer e outros fazem para mim, estamos num regime que nos permite isso e, exatamente o que é bom dele, é podermos ter as mordomias que temos, porque alguém, “bem pago”, acha que nasceu para aquilo! Fazer o que? Nem todos aceitam um emprego de coveiro, mas há tantos por aí e sem eles, como seria?
O que eu mudaria, se pudesse é a tão falada distribuição de renda, que deveria existir pra valer e as distancias entre os que tem e os que não tem serem menores, menos cruéis.
Eu detesto política por razões obvias, que você desconhece porque não esteve lá, no meu Curso Livre, onde estou contando um pedacinho da minha vida, exatamente o mais ligado à política. Tampouco entendo dela. Só entendo mesmo é de pobreza e de necessidade, porque já estive lá.
Nós humanos, somos muito cruéis! Só o nosso egoísmo, e o nosso materialismo, fazem todo esse estrago num pais lindo e farto como o nosso.
Azar do miserável, nosso próximo, comigo tudo vai bem.
Beijo P.L. amo você.
Aidinha
As suas fotos refletem os qu vai na alma de muitos e muitos portugueses.
O texto da Aidinha reforça esse nosso sentimento e transporta-o para o nosso irmão Brasil.
Parabéns a ambos.
Eduardo: Desculpe, sei que este não é o local próprio para o que vou escrever, mas o Gaspar perdoar-me-á.
Em minha fraca opinião, o capitalismo tal como o conhecemos aqui na Europa e na América (incluindo o Brasil) é o maior dos monstros, que serve uns poucos à custa da desgraça de muitos, gerando os maiores flagelos da humanidade: a fome, a miséria, a violência.
Pessoalmente também não advogo outros sistemas totalitários ditos de esquerda, mas há boas alternativas que os povos devem considerar.
Sem comentários. O texto diz tudo.
Abraços aos dois.
Victor Gil
Gaspar,
A sua foto do dia do trabalho -esses homens de cabeça baixa- vale por um discurso inteiro.Impactante!
Gaspar, gostaria de parabenizá-lo pelo belo trabalho. Grande abraço do Brasil.
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