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.GAIA ESTÁ MAIS RICA.RENASCEU O CONVENTO CORPUS CHRISTI.SÉCULOS XIV E XVII.
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A complicar todo o processo esteve o facto do convento estar na posse de três ministérios: Justiça, Finanças e Cultura. Só em 2003, o edifício foi cedido à Câmara de Municipal de Gaia.
"Foi uma luta conquistada às garras do Estado", confessou Menezes, ao JN, que enalteceu a recuperação do convento, com um custo total da obra na ordem dos 775 mil euros (498.512,50 euros de comparticipação comunitária).
Visivelmente orgulhosa do trabalho de requalificação levado a cabo no Corpus Christi, Elsa Fontão, técnica responsável pelas visitas guiadas ao convento, lembrou o estado "de total abandono e degradação" em que, há seis anos, a Autarquia encontrou o edifício e todo o seu espólio.
"Os nichos estavam tapados com estuque, tivemos que combater uma praga de formiga branca, já para não falar que a zona do órgão, devido ao facto de ali chover, estava coberta de musgos". A mesma responsável revelou ainda ter encontrado "documentação importante do Corpus Christi dentro de sacos plásticos em mau estado de conservação".
Porém, uma nova vida cultural nasceu agora neste espaço.
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TEXTO: MARTA NEVES IN J. N.
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O PATRIMÓNIO ARTISTICO AGORA RECUPERADO DATA DO SÉCULO XVII
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À EXCEPÇÃO DESTE CRISTO QUE É DO SÉCULO XIV
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OS MEUS AGRADECIMENTOS À GENTIL GUIA ISABEL PENETRA
.GAIA ESTÁ MAIS RICA.RENASCEU O CONVENTO CORPUS CHRISTI.SÉCULOS XIV E XVII .
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Há mais de três décadas que o Convento Corpus Christi, em Gaia, estava degradado. Mas, este ano, depois de profundas obras de restauro, uma nova vida começou no espaço cultural que recebeu o espólio da Ordem de Malta.
A intervenção que incidiu, sobretudo, na recuperação do telhado, tecto e coro alto da capela do convento Corpus Christi, deixou a olho nu um número vasto de peças de arte sacra de valor singular - como uma escultura de um cristo crucificado, datado do Século XIV - e um espaço "intimista" que a partir de agora não será mais utilizado para o culto, mas antes para acontecerem exposições e colóquios ou simples visitas guiadas.
Neste cenário, inaugurado pelo presidente da Câmara de Gaia numa cerimónia que incluíu a assinatura do protocolo de instalação e desenvolvimento de actividades entre o município e a Ordem de Malta, há a destacar o coro-alto da capela, guarnecido de talha, com desenhos vegetalistas e o tecto, dividido por 49 caixões que referem santos, sendo que 15 painéis centrais são alusivos à vida de Jesus.
Para trás ficam longos anos em que a Autarquia, liderada por Luís Filipe Menezes, chamou a atenção de sucessivos ministros para a necessidade de se recuperar um património que estava em ruínas.
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TEXTO: MARTA NEVES IN J. N.
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.CONTINUA
.A DAMA E O VAGABUNDO.VERSÃO FELINA
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.LIVRARIA LELLO.CONSIDERADA UMA DAS TRÊS MAIS BONITAS DO MUNDO.
..O Jornal The Guardian chama 'divina'; à casa livreira do Porto
A centenária Livraria Lello, no Porto, é considerada a terceira mais bela do mundo pelo The Guardian. O jornal inglês chama-lhe "divina", mas quem aparece no topo da lista é uma antiga igreja de Maastricht, Holanda, transformada na casa dos livros.
"É um motivo de orgulho para os portugueses, e aumenta as nossas responsabilidades", diz Antero Braga, proprietário da Lello, depois de saber que a sua livraria é uma referência a nível mundial. No entanto, o terceiro lugar sabe a pouco: construída de raiz, refere, não conhece nenhuma tão bonita.
Das muitas casas livreiras que conhece, Antero Braga destaca duas que se aproximam da "divina" Lello. El Ateneo, em Buenos Aires - que The Guardian põe em segundo lugar -, e a Rizzoli, em Nova Iorque. A livraria argentina, contudo, "é um antigo teatro" agora habitado pelos livros, e a Rizzoli, instalada num edifício de arte nova, "é mais pequena" do que a livraria da Rua das Carmelitas, frente à Torre dos Clérigos.
Fundada em 1906, com a presença no dia de abertura de, entre outros, Guerra Junqueiro, José Leite de Vasconcelos e Afonso Costa, a Livraria Lello, que se estende por dois andares, mantém a traça original. O edifício, projectado por Xavier Esteves, foi construído de raiz em estilo neogótico. Surpreende, a quem ali entra, a escadaria circular, as enormes estantes iluminadas pela suave luz da clarabóia. Pelas estantes e bancas existem cerca de "120 mil títulos diferentes". E em várias línguas, sublinha Antero Braga, porque parte substancial dos clientes da casa chega do estrangeiro.
A pensar nos turistas, que têm a Lello como lugar de passagem no roteiro do Porto, "temos obras traduzidas, em várias línguas, de escritores portugueses". Ao contrário das outras casas, ainda graças ao público internacional, a Lello não apresenta quebra de vendas durante os meses de Verão.
É com pequenos pormenores, diz Antero Braga, que uma livraria tradicional resiste à concorrência das grandes superfícies e dos grandes grupos livreiros. "Temos clientes em Lisboa, no Algarve, Brasil, etc., porque aqui encontram sempre a obra" que procuram. "Nunca dizemos que o livro está esgotado, não há de momento - mas o cliente tê-lo-á nas mãos dentro de dias.".TEXTO: FRANCISCO MANGAS IN DIÁRIO DE NOTÍCIAS.

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CONTINUA
.ONTEM NA PRAIA DE ESMORIZ.