Porto/Assembleia Municipal: "É só ratos a passar, só ratos" .
Cândida Vieira Cardoso já tem 73 anos e, mesmo assim, segunda feira à noite foi à Assembleia Municipal do Porto contar as condições em que vive com o marido, numa barraca onde "é só ratos a passar, só ratos".
"Estou a viver nessa miséria", resumiu, dirigindo-se aos deputados municipais presentes, já na ponta final da sessão extraordinária daquele orgão, convocada pela CDU para debater o "atraso estrutural" da zona oriental da cidade.
Cândida Cardoso mora na Rua da Granja, na freguesia de Campanhã, a maior da cidade e a mais populosa, mas também uma das que tem maiores carências, tanto em equipamentos sociais e colectivos como no que toca à habitação social.
"Não tenho nada, é só o ordenado do meu marido", resumiu, questionada pela Agência Lusa e amparada por uma amiga, igualmente idosa, quando se preparava para abandonar a sessão da Assembleia Municipal.
Cândida surge num filme sobre aquela zona do Porto e os seus múltiplos problemas, realizado pelo jornalista Pedro Neves, do Expresso, que a CDU exibiu parcialmente como peça introdutória ao debate que se seguiu.
"Já há bastante tempo" que a filmaram e a ouviram queixar-se das condições degradantes em que vive, recordou num tom desolado, mas nada mudou desde então. "É só paleio", queixou-se.
A vereadora da Habitação, Matilde Alves, não a ouviu, pois já tinha saído. Uma ausência registada pelo deputado Artur Ribeiro, da CDU, que também assinalou a não comparência do presidente da Câmara Municipal, Rui Rio, que nem sequer chegou a marcar presença na sessão.
"Acho lamentável que ninguém responda às pessoas", criticou Artur Ribeiro, referindo que a autarquia possui "centenas de casas fechadas".
.
9 comentários:
Sempre foi e sempre será assim!
A lei do mais forte, sobre os mais fracos!
Realmente se tem casas fechadas, porque não as cedem, aos idosos mais necessitados!
Certas burocracias que me ultrapassam!
beijinhos
Mãe de um feto violado, afirma sua inocência e prova que a agulha de tricô indiciada como arma do crime não correspondia ao número da embalagem. Abortilda Semedo, afirmou que vai processar a fábrica de agulhas pelo incidente que está provocando todos os problemas vividos actualmente com a justiça e opinião pública. Numa primeira justificação, ainda a quente, logo após o parto, a alegada violadora, confessou que tudo aconteceu quando estava tricotando uma camisolinha de seda para o seu pequenino rottweiler de 2 aninhos, já que ela costumava trabalhar nuinha e com as pernas bem abertas, só que nessa vez, incompreensivelmente, uma das agulhas escapou para dentro da vagina. “Eu achei muito estranho, mas não liguei e se não fosse um cliente a queixar-se que tinha sido mordido, dizia ele, pelo feto que estagiava no meu útero, ainda hoje andaria procurando a agulha nº 5,5”. Numa segunda explicação, Abortilda Semedo disse que “Se eu soubesse que estava prenha não teria enfiado uma agulha até ao útero, né?”
Infelizmente são o políticos que temos. Eu já me tinha insurgido contra esta monstruosidade noutro local. Abraço
O real é que esta história, infelizmente para os protagonistas e para vergonha de todos nós, não é única ...
Abracinho
E os ratos continuam a passar ,Gaspar
lá e aqui também.Sempre .
abraços, amigo
prefiro os animais do zoo. :)
A todos os amigos que me honraram com os seus comentários, envio um abraço de gratidão.
G.J.
Não foi só o Palácio. Para que se saiba: no ramalhete oferecido por Rui Rio ao grupo Pestana, também foram mobílias do legado de Marta Ortigão Sampaio, retiradas da Casa Museu sita na Rua Nossa Senhora de Fátima. Um verdadeiro escândalo que ficará impune, como todos os outros cometidos pelo pateta alegre que está na câmara.
MUITO OBRIGADO CARLOS POR INFORMAR SOBRE MAIS ESSE CRIME DE LESA CIDADE.
Lembro-me que nos finais da década de 90 fiz uma reportagem para a Notícias Magazine uma Reportagem sobre essa CASA MUSEU, já então nas mãos da Camara e onde encontrei verdadeiras preciosidades!
É incrivel como esta gentalha fica impune...
Voltarei ao PORTO DE PERTO um dia destes!
Obrigado
Abç
G.J.
Enviar um comentário